Cipriano Cassamá e Domingos Simões Pereira
OS ASNEIRENTOS
A crise que o país vive hoje é devido ao
comportamento irresponsável destes dois senhores que se têm servido da mentira,
da intriga, da manipulação, da desinformação, da corrupção, do nepotismo para
lograrem os seus inconfessos objectivos.
Vamos por partes.
O senhor Cipriano Cassamá, não é que se
lembrou de fazer coisas inéditas! Uma campanha por todo o país que,
vulgarmente, foi denominada de Presidência Aberta – uma prerrogativa até aqui
reservada exclusivamente ao Presidente da República. Aliás, não se conhece, em
todo o mundo, igual precedente. Durante essas paródias, o senhor “Engenheiro”
delapidou o erário público, mentiu, intoxicou as populações… enfim, banalizou
as funções de titulares de órgãos da soberania.
Nessa empreitada, o senhor “Engenheiro sem Diploma”
teve cobertura e acompanhamento político e financeiro do senhor Domingos Simões
Pereira, na qualidade de Primeiro-Ministro.
Qual era a razão de tamanha cumplicidade e
de tanto investimento?
Desacreditar e derrubar o Presidente JOMAV.
Porquê?
Que cada um tire as suas ilações.
Outra asneira: o senhor “Engenheiro sem diploma”
reuniu na ANP partidos políticos com e sem assento parlamentar, para garantir,
de pés juntos, que, se o seu cúmplice, Domingos Simões Pereira, caísse de
manhã, JOMAV cairia à tarde.
Bom, o Domingos caiu e, cerca de um ano e
meio depois, o senhor Cipriano ainda não cumpriu a sua promessa. Isso talvez
porque o Decreto Presidencial que derrubou o seu cúmplice não saiu de manhã,
mas à noite.
Uma terceira asneira: numa visita a Luanda,
o senhor Cipriano, numa atitude de autêntica fanfarronice, pediu, publicamente,
desculpas a Angola, afirmando fazê-lo em nome do Estado e de todo o povo da
Guiné-Bissau. Mandatado por quem? Ou terá simplesmente – mais uma vez –
usurpado competências alheias?
A mãe de todas as asneiras: o senhor
Cipriano, no seu jeito “engenhoso”, lembrou-se de promover um debate no
hemiciclo da ANP – casa do povo! – uma sessão parlamentar com direito a
cobertura directa e integral da Rádio Nacional e da Televisão Nacional durante
mais de doze horas! Finalidade: insultar o Chefe de Estado.
Agora vamos para episódios mais recentes.
Para demonstrar que a enormidade das suas
asneiras não tem limites, eis que surge o “Episodio Conacri” – oportunidade
para mais uma hiper-asneira!
Em Outubro deste ano, o senhor Cipriano
foi, enquanto Presidente da ANP – portanto, na condição de parte no conflito –
co-signatário do Acordo de Conacri para a saída da crise na Guiné-Bissau.
Importa sublinhar que o senhor Cipriano Cassamá não foi a Conacri em
representação do Estado da Guiné-Bissau. Foi em representação da ANP enquanto
parte do conflito. Tanto assim é que, na ocasião, apresentou um candidato,
Mário Cabral, para o cargo de Primeiro-Ministro. Assim sendo, o senhor “Engenheiro”
não pode pretender agora estar acima das outras partes, afirmando estar a
agir na qualidade do mais alto dignitário do país a rubricar o acordo. O senhor
Cipriano é parte, ponto final parágrafo.
Agora mais recentemente, o senhor Cipriano
disse ter encetado demarches – e tudo indica que a mando de Domingos Simões
Pereira – para esclarecer junto do Mediador as diferentes interpretações do
Acordo de Conacri, fundamentalmente no tocante à nomeação do Primeiro-Ministro.
Disse que escreveu uma carta ao Mediador, Presidente Alpha Conde, e,
seguramente pressionado, como sempre, pelo senhor Domingos, deslocou-se a
Conacri sem esperar pela resposta da sua missiva. Acompanhado de três
colaboradores seus, o senhor Cipriano fez essa viagem com a finalidade de
trazer um hipotético relatório da mediação. A verdade é que o homem regressou a
Bissau de mãos a abanar. Sem relatório, sem acta nem desata. Mas voltou com um
recado. Um humilhante recado. O Presidente Alpha Conde disse-lhe,
diplomaticamente, que esse assunto será tratado na próxima cimeira da CEDEAO.
Por outras palavras: rapaz, tu não és um Chefe de Estado. Portanto, este
assunto está acima da tua alçada. Vai ser tratado entre Chefes de Estado. Podes
voltar à procedência.
E não é que o nosso rapaz volta todo
inflamado como quem acaba de prestar serviços relevantes à Pátria! Que
pequenez! Que humilhação! Por favor, senhor “Engenheiro SEM diploma”, poupe-nos.
Agora, o seu cúmplice, o senhor Domingos
Simões Pereira.
Este Fala-Barato e Senhor-Sabe-Tudo é um
caso paradigmático de quem o poder subiu à cabeça.
Fruto de circunstância e sem nenhum capital
político, chegou à liderança do maior partido do país, o PAIGC. Também ele
engenheiro, serviu-se de toda a engenharia e engenhocas para ludibriar e depois
trair toda a gente: fê-lo, em primeiro lugar, com o senhor Carlos Gomes Júnior,
cujo apoio foi determinante para atingir a liderança do partido. Quando se
sentiu forte, logo na primeira oportunidade, descartou-o, dizendo que o seu
apoio não era relevante.
Agora, ele e os seus seguidores, culpam o
Congresso de Cacheu pelo caos que se apoderou do PAIGC. É verdade que o
Congresso de Cacheu tem algo a ver com a actual situação do Partido, mas não na
perspectiva em que abordam a questão. A situação tem a ver com os remendos, os “tchapa-tchapa”
feitos durante o Congresso.
Em Cacheu, o senhor Domingos Simões Pereira
candidatou-se a Secretário-Geral, na perspectiva de encabeçar a lista do
Partido nas legislativas. Mas, como a sua proposta de revisão dos Estatutos não
conseguiu a maioria necessária para adaptar a lei aos seus propósitos, desistiu
dessa candidatura e subiu a parada para a presidência do partido.
Acto contínuo, foi accionada a estratégia
de “tchapa-tchapa”, em que seis candidaturas, com propostas totalmente
diferentes, se fundiram para apoiar Domingos Simões Pereira, contra a
candidatura de Braima Camará.
Como ficou hoje essa aliança? Porque é que
o PAIGC perdeu deputados nas legislativas de 2014? Porque é que senhor Domingos
estabeleceu alianças e formou um Governo de Coligação sem o necessário aval dos
órgãos do Partido? Como é que a direcção do senhor Domingos trata hoje os Combatentes
da Liberdade da Pátria? Qual é a verdadeira intenção do senhor Domingos Simões
Pereira em relação ao PAIGC? O senhor Domingos Simões Pereira está ao serviço
de quem?
Não perca os próximos capítulos.
Toda essa anedota/história não nos leva a lado nenhum. Vamos dinheiro no essencial. O nosso castigado politicamente, castigado de propósito não precisa dessas informações sobre o plano beltrano ou cicrano.
ResponderExcluirO povo quer alguém sábio que e capaz de dar o pão, agua, saúde, escola, luz, por favor. O povo precisa da instrumentos da guinendade.... Obrigado Armando Sanca.